Um castelo de limites
A reflexão sobre a fronteira da atuação individual ajuda-nos a entender quais são as nossas responsabilidades como membros da sociedade e a considerar as possíveis consequências das nossas ações. Ao conhecermos os nossos limites, podemos trabalhar para desenvolver as nossas habilidades e competências, para que possamos maximizar o nosso potencial sem ultrapassar esses limites.
É importante lembrar que os limites individuais não são imutáveis e podem ser ampliados através da educação e do desenvolvimento pessoal. Assim, é importante não nos limitarmos em excesso, mas também não ultrapassar os limites que são necessários para proteger os direitos e a dignidade de outras pessoas.
O controlo das massas faz-se através do aproveitamento de todas as oportunidades para limitar a liberdade de atuação individual. Cabe-nos estar preparados para ultrapassar as consequências negativas destes limites sociais. Isso envolve a identificação dos fatores que contribuem para esses limites, o desenvolvimento de estratégias para os superar e trabalhar em conjunto para construir uma sociedade mais justa e igualitária para todos. Os únicos limites aceites devem ser os que vão em sentido contrário aos estabelecidos nas constituições liberais onde imperam os ideais da liberdade, igualdade, segurança e propriedade.
Fotografia e texto: Sérgio Moreira